Acolhimento ao paciente com câncer
Esse tema aqui faz absolutamente toda a diferença. A maneira com que o diagnóstico é dado e muito bem explicado, o suporte familiar e o
Toda tumoração (caroço) percebida pela paciente ou pelo profissional de saúde é chamado de nódulo mamário. É uma das queixas mais comuns no consultório e que amedronta as pacientes e gera muita angústia e ansiedade, mas a grande maioria é benigna (70 – 75%), ou seja, não corresponde a câncer.
Depois da primeira menstruação, o tecido mamário pode responder de maneira exagerada aos estímulos hormonais fisiológicos, formando os FIBROADENOMAS, que são nódulos com crescimento limitado e que não costumam ultrapassar os 2 cm, diminuindo de tamanho após a menopausa. Algumas variações atingem tamanhos maiores. Também podem aumentar dependendo do ciclo menstrual, gestação e amamentação. A indicação de cirurgia para sua retirada depende do desejo da paciente e normalmente está indicada em lesões que causem deformidade.
Temos também o CISTO MAMÁRIO, cujo diagnóstico é feito pela Ultrassonografia. Os cistos simples possuem apenas líquido em seu interior e não representam perigo para desenvolvimento de Câncer de mama. Quando o seu crescimento é muito rápido, pode gerar dor na paciente. Não devem ser abordados, a não ser que incomodem a paciente. Podem ser puncionados (quando se retira o líquido do seu interior) e até retirados por cirurgia se as punções não forem suficientes para eliminar o desconforto da paciente.
A dor nas mamas, chamada MASTALGIA ou MASTODÍNEA, é a causa mais frequente de consulta ao Mastologista.
Como qualquer sintoma na mama, gera angústia e ansiedade, pois constantemente é confundida com Câncer de mama pela paciente.
Cerca de 30% das mulheres convivem com desconforto mamário ao menos 5 vezes ao mês, e 65-70% das mulheres apresentarão quadro de mastalgia em alguma fase da vida.
Trabalhos recentes mostram que, à semelhança do endométrio (camada interna do útero), o tecido mamário passa por modificações cíclicas do ciclo hormonal ovariano. A dor também pode ter relação com medicações.
A mastalgia costuma ser um processo benigno e autolimitado.
Na mastalgia cíclica, há dor associada ou não ao inchaço das mamas no período pré-menstrual, mas há casos mais graves de durar todo o ciclo.
Na mastalgia não cíclica, que não tem relação com o período menstrual, pode irradiar para axila, ombro e braço.
O tratamento é a orientação, na maioria dos casos. Sutiãs esportivos, compressas frias, dieta livre de gorduras e exercícios físicos.
Em relação à medicação, há anti-inflamatórios orais, analgésicos e anti-inflamatórios em forma de gel. Em casos em que não há resposta, usam-se bloqueadores hormonais.
Se quiser mais informações sobre Mastalgia, seguem dois link de artigos sobre o assunto:
– Hospital Sírio Libanês
– Medicinanet.com
Derrame Papilar O derrame ou descarga papilar é o nome que damos pro líquido que sai do mamilo fora da época da gravidez ou amamentação. Pode ser causado por alterações da própria mama (benignas ou malignas), uso de medicamentos e outras doenças fora da mama.
É importante dizer que não se deve espremer o mamilo. A maior parte das secreções não tem relação com algo maligno, nem se deve esfregar os mamilos com frequência.
Após fazer várias perguntas e examinar a paciente, solicitamos exames de imagem, como Mamografia e Ultrassonografia. Quando há saída de secreção pelo mamilo, deve-se investigar se há algo alterado nos exames de imagem. Assim conseguiremos identificar algum nódulo ou lesão que justifique a descarga papilar.
Também são solicitados exames de sangue para descartar alterações hormonais e checados todos os medicamentos tomados pela paciente. Se tudo estiver normal, como acontece na maioria dos casos, atribuímos a esse líquido como algo normal e desestimulamos a tentativa de retirada desse líquido à força.
Se a paciente se incomoda com a saída desse líquido, podemos realizar uma cirurgia para retirar o ducto mamário que está provocando o problema, ou faz-se a retirada de todos os ductos se a mulher não pretende mais amamentar. A cirurgia se chama DUCTECTOMIA e pode ser seletiva (apenas um ducto) ou total.
Infecção na mama do recém-nascido: É muito comum ocorrer o aumento da glândula mamária nas duas primeiras semanas de vida. Isso favorece infecções, que são tratadas com antibióticos e, muito raramente, há que se drenar algum abscesso que venha a se formar.
Infecção na mulher que amamenta: Costuma iniciar pela pega incorreta do bebê, provocando uma fissura no mamilo com aumento do número de bactérias nesse local, que podem penetrar pela fissura e atingir os segmentos mamários.
Trata-se com o esvaziamento da mama, pega correta do bebê e continuação da amamentação, antibiótico e, se necessário, drenagem de abscesso.
Há também as mastites que não possuem relação com a amamentação, tanto do tecido mamário quanto da pele da mama. A ultrassonografia é útil no diagnóstico de abscesso. A manifestação mais comum é causada por obstrução do ducto principal, com estase e consequente infecção do local. O principal fator de risco nessa mastite é o tabagismo. Raramente estão associados ao Câncer.
De 2 a 6% das mulheres apresentam tecido mamário além da região do tórax. Embriologicamente, as mamas se desenvolvem sobre a linha láctea, que se estende da região axilar até a região inguinal. Com o desenvolvimento, a linha láctea regride em quase toda a sua extensão, exceto no tórax. Pode se apresentar de forma completa (tecido mamário, ductos e mamilo) ou de forma incompleta, que é a mais frequente (somente tecido mamário).
Há duas indicações cirúrgicas bem definidas: desconforto periódico decorrente do aumento de volume e dor associados às alterações hormonais e alteração estética associada à sua presença.
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